Mostardas é marco de ocupação do Rio Grande do Sul e sua historia tem início no sec XVIII.
A cidade conserva uma rua com casario típico do povoamento açoriano, que vale a pena visitar.
Na manhã seguinte resolvemos ir com nossa perua ( Renault Megane ) conhecer a Costa Oceânica com suas dunas e, com alguma sorte, chegar até o Farol de Mostardas e depois até o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, pela praia. O dia estava muito claro e quente, e vimos muitos carros, baixos como o nosso, indo e voltando, o que nos deu confiança em tentar!
A paisagem é deslumbrante. Há bosques de pinheiros, de ambos os lados da pista, durante praticamente todo o percurso. Quando se aproxima do litoral, visual muda. Riachos, pastaria, campos alagados de repente se transformam em km e mais km de dunas móveis, até chegar à praia. É indescritível a beleza do lugar. Não há como capturá-la em fotografias! A trilha tem 10 km, atravessando áreas de banhado, com vegetação de restinga e de dunas, até chegar à praia (aproximadamente 3 km) Todo o cuidado para não atolar no trecho das dunas é pouco. É necessário seguir pela trilha feita por outros carros, onde a areia é mais firme.
Paramos na Avenida que leva à praia de Mostardas para fazer uma refeição antes de prosseguirmos viagem, agora pelas areias ao lado do oceano. O almoço foi servido na varanda do restaurante muito simples, mas com vista para o mar. Não há muitas alternativas no cardápio, porém a comida caseira é muito saborosa e farta: peixe papa terra frito, em postas (uma delícia!) acompanhado de molho de camarão, arroz, fritas, legumes e salada verde. No restaurante nos informaram que poderíamos viajar até o Farol de Mostardas (16km) e de lá até o Parque Nacional (mais 16 km) pela praia, sem problemas. Foi o que fizemos.
Na metade do percurso topamos com destroços de um grande barco encalhado na praia.
Revoada de pássaros, esqueletos de tartarugas marinhas, pequenas vilas de pescadores, o céu, o mar e a paria
imensa foram o cenário até chegarmos ao farol, que infelizmente só abria para visitação às 16 hs. Assim, resolvemos seguir viagem até a Lagoa do Peixe.
Saindo da praia em direção a Lagoa do Peixe, encontramos mais dunas, e, atrás delas, o Parque com várias pontezinhas sobre os riachos que alimentam a lagoa. Ele abriga diferentes ecossistemas e foi criado em 1986, sendo considerado como um dos maiores santuários de aves migratórias do Hemisfério Sul. Cerca de 26 espécies de aves partem do Hemisfério Norte e outras 182 visitam o parque durante o ano.
Aves, como o maçarico-de-peito-vermelho, voam mais de 10 mil quilômetros desde o Ártico em busca de alimentação e abrigo. A fartura de crustáceos, moluscos e algas e o isolamento da área fazem da Lagoa do Peixe o local perfeito para procurar alimento e descansar. É um santuário a céu aberto.(fonte Internet)
Saímos do Parque pela Estrada Velha Terra. São 7 km de estrada de areia que liga a vila do Lagamarzinho até a BR-101.
Este sem dúvida alguma foi o passeio mais bonito que fizemos pelo litoral gaúcho. Com certeza voltaremos em breve!
Livingstone
Não vejo a hora de voltar e caminhar um pouco mais por essas dunas que se perdem de vista no horizonte. Aliás, elas vem acompanhando o mar desde Torres (RS) e seguem pelas praias de Rio Grande até a fronteira do Uruguai. O Brasil é um país de belezas naturais inigualáveis! Haja tempo para conhecê-las!
Oi Ludmila
“Viajei” pelas paisagens e pela beleza do lugar! É interessante constatar a multiplicidade de paisagens e contrastes deste nosso País. Um abraço,
Marcia Accioly
Obrigada, Marcia, pela visita, pelo carinho da postagem.
Realmente o Brasil é um universo de sons, luzes e cores. Há pra todos os gostos!
Grande abraço e volte sempre pra me ver!