Fecho os olhos para trazer a paz da noite,
aos meus sentidos aguçados pelas miragens do dia.
As mãos tocam, na penumbra, os reflexos das paisagens que adivinho.
Sementes brotam por entre o silêncio fértil dos musgos
e pássaros pontuam os galhos com seu aroma de asas.
O campo inteiro canta sob o céu seguro pelas mãos do vento.
O regato corta ao meio a pradaria.
A garça pousa na linha do horizonte.
A rã congela o salto na vertigem da queda.
E eu, em transe, inspiro, sôfrega, o odor verde do campo
e me alucino.
(Ludmila S.)
Querida, seu blog é um colírio pros olhos e um afago no coração e na alma!
Beijocas.
Obrigada, minha linda! Sua leitura é um estímulo para mim! beijos!
Parabéns por mais esta postagem maravilhosa.
Livingstone
Je vous remercie, cher, mais dans cette situation, vous êtes suspect!
beijos!
Lu
A poesia não podia ser mais linda e a foto é um arraso. Parabéns !
yvone
Obrigada Yvone, pela visita, pelo carinho…Abraços!