Cette fumée qui nous portait…
Cette fumée qui nous portait était soeur du bâton qui dérange la pierre et du nuage qui ouvre le ciel. Elle n’avait pas mépris de nous, nous prenait tels que nous étions, minces ruisseuax nourris de désarroi et d’espérance, avec un verrou aux mâchoires et une maontagne dans le regard. (René Char, Fureur et Mystère, 1962)
A fumaça que nos levava…
A fumaça que nos levava era irmã do pau que intriga a pedra e da nuvem que abre o céu. Não nos desprezava e nos tomava pelo que éramos: finos riachos nutridos de desordem e de esperança, com uma tranca no queixo e uma montanha no olhar. (René Char, Fúria e Mistério, 1962)
La poésie est de toutes les eaux claires celle qui s’attarde le moins aux reflets de ses ponts.
Poésie, la vie future à l’intérieur de l’homme requalifié. (René Char, Le nu perdu)
De todas as águas claras a poesia é a que menos tarda nos reflexos de suas pontes.
Poesia: vida futura dentro do homem requalificado. (René Char, O nu perdido)
Ne te courbe que pour aimer.(René Char, Le nu perdu)
Só te curves para amar.(René Char, O nu perdido)
Olá!
Encontrei hoje esta citação de René Char que me deixou boquiaberto! 🙂
“Ne te courbe que pour aimer. Si tu meurs, tu aimes encore.”
René Char ; Fureur et mystère, À la santé du serpent, XX – 1948.
Reparo que tb tens no teu post! E queria saber em que livro se encontra. E onde posso comprar… Talvez deva encomendar. É o mais certo.
Cumprimentos
EC
caso queiras dar um salto à minha “tasquinha” tenho 2
http://thethresholdofconsciousness.blogspot.pt
http://theweep.blogspot.pt
Esta citação está no livro
O nu perdido e outros poemas, da editora brasileira Iluminuras.
Você pode encomendá-lo no site da estante virtual.
Abraços