São íntimas lembranças
Que deflagram o ato
Da posse de meu corpo
Pelo teu, sonhado.
E é tua essa serpente
Que em mim se aviva
E meus teus dedos longos
Que passeiam lentos
Pela memória tátil
De tua anatomia.
(Ludmila Saharovsky, do livro Te Sei)