Embarcou na estação para o inadiável compromisso.
Distraiu-a a beleza da paisagem, o sol se pondo no horizonte, o V dos pássaros cruzando o céu em vôo de regresso.
Abstraiu-se tanto que, chegando ao seu destino, esqueceu-se a que veio, assim, nem saiu do trem, iniciando a viagem de retorno. Talvez na estação de embarque, conseguisse relembrar.
Reembarcou no trem para o inadiável compromisso…
(Ludmila)
(Ofereço este conto mínimo ao meu amigo Alcemir Palma, porque ele os coleciona e distribui entre os amigos)
Ludmila.
Não a conheço pessoalmente, mas é como se já fossemos amigas a longa data!
Seus contos mínimos me surpreendem a cada novo, publicado. Eu ADORO!
Você já os publicou em livro?
Onde posso adquirí-lo?
Um abraço desta sua fã
Margô
Oi Margô!
Que bom que gosta de meus contos mínimos!
Eu também gosto muito de escrevê-los!
Para mim é um exercício de síntese, prolixa como sou com as palavras…
Eu estou reunindo-os para publicar em meu próximo livro que terá como título:
Eu não sou Nélida Piñon. Projeto para o próximo ano.
Beijão e volte sempre!
Eu também sou fã de carteirinha dos seus CONTOS MÍNIMOS!
Eles me surpreendem sempre pelo final inesperado.
Eu os fico aguardando para ler e me deleitar!
Parabéns!
Livingstone
🙂
Beijos, lindo!
Abstrair-se com a beleza … torna compromissos adiáveis sempre …
Lindo com sempre Lud !!!
Compromissos?
Às favas os compromissos! Hoje, amanhã…entramos sempre em labirintos dos quais a abstração, por vezes, é a única saída! beijos, amigo!
Excelente!
Meus aplausos!