Adorava conversar com seus botões:
O primeiro sempre lhe contava histórias sobre as diferentes roupas que já habitara.
O segundo era tímido, tão tímido, coitado! Custava a sair da casa!
O terceiro e o quarto eram Gêmeos. Nasceram do mesmo osso, com estranha ranhura na face, e não se desgrudavam.
Mas o último…Ah, o último, sempre que se abria…
(Ludmila Saharovsky)
Este que sempre se abria com certeza era muito metido. Tão metido que dava palpites em tudo… e muitas vezes palpites indevidos!
Vou cantar pra esse botão:
“Quem é você, que não sabe o que diz…
Meu Deus do Céu, que palpite infeliz…
Beijão, meu Li!