Colecionava conchas: Em vidros, potes, colares, adereços, nos mais variados formatos, de diversos tamanhos e procedências. A predileta ficava sempre à mão sobre o criado mudo. Assim, com a chegada da noite, acostumou-se a dormir ouvindo o barulho das ondas ecoando do orifício perolino. A transformação começou lenta. Tênues surgiram as primeiras escamas. Uma pele cintilante envolveu-lhe os membros inferiores. Os pés alargaram-se numa profusão de cartilagens maleáveis. Hoje, a sereia canta feliz em sua banheira, enquanto o dia amanhece… (Ludmila Saharovsky)
a imagem foi meio aflitiva pra mim…rs
lembrei de Kafka
bjs
Ju
Lud amada! Tuas palavras são tão maravilhosas assim como tuas fotos.
Beijão