Solto a minha orfandade ao vento.
Que ele me leve de volta ao lar. Busco os meus mas não os reconheço. Em que encruzilhada os perdi?
Solto a minha orfandade na água. E navego. A cada tempestade mais me afasto deste cais. Um profundo oceano me acolhe. No fundo só ossos e corais.
Solto a minha orfandade no fogo. Ela queima memórias e lembranças, e, nas cinzas, enfim, me reconheço: Eu, caminho de terra em mim!
Ludmila
Querida,
Seu blog é maravilhoso, as fotos incrivelmente belas e as palavras que me fazem reviver um tempo que nem sei mais onde está.
Vc é linda, grave, risonha, bem feita, vestida de vc, de coisas suas, particulares e não imitáveis.
Inteira e de verdade.
Bj,
esther