Alguns haicais
Sol na memória
O rosto do mestre
Ilumina a sala.
No caderno antigo
O visto vermelho
tatua a infância.
Cercada de branco
A primeira palavra
E o mestre, nela.
Sobre o quadro negro
Sua letra materializa
a magia do verbo.
Duas vezes dois
e a equação da infância
resolve-se por inteiro.
(Ludmila S.)
Ludi querida! Apesar de não deixar comentarios, sempre estou aqui me deliciando com as fotos e dançando com tuas palavras. Lindo.
Beijinhos
Lili
Obrigada, Lili. Sua dança é um incentivo para minhas palavras! Beijos!
Ludmila…que bonito!
O sol nascente
no espelho d’agua
se olha
e se banha!
………………………………………
Do meu Hai
…cai leve do
meu espírito, notas
sonoras ao seu talento!
Abraço do Bosco
Lindíssimo, lindíssimo! Eu, que nem sou professor, fiquei emocionado. E sinto que minha emoção homenageia mestres inesquecíveis, entre eles Irmã Zélide, franciscana de corpo e alma (o poder dos advérbios e preposições, além do subjuntivo, aparentemente desconhecido hoje em dia); o saudoso professor Ramão (que dava aulas grátis para quem quisesse fazer o exame de admissão); o professor Luis Antônio (que me fez descobrir que eu podia equacionar o mundo material), e (injustamente não nominados) tantos outros, com cuja luz descobri-me tentanto equacionar o imaterial.
Lindíssimo, lindíssimo!