O Brasil na II Guerra Mundial

Feb-brasil_006na foto, de domínio público, oficiais aliados, dentre os quais O General Mascarenhas de Moraes, organizam ataques a Monte Castelo entre 1944 e 1945
Trechos do Livro “1942 – Brasil e sua Guerra quase desconhecida” de João Barone*
” Na ocasião, os integrantes do Grupo se depararam com um desafio que já demonstrava toda a a capacidade de improviso tipica dos brasileiros. Na cerimonia de formatura e desfile de boas vindas, a tropa americana cantou o hino de sua força aérea. Momentos antes do desfile brasileiro, como ainda não havia um hino da recem criada Força Aérea, o chefe do destacamento Cap Marcilio Gibson, ordenou que a tropa cantasse ” A Jardineira”, antigo sucesso de carnaval. Foi entoada com toda força pelos aviadores e serviu como hino informal do Senta a Pua.
Apos o desfile, os militares americanos cumprimentaram seus colegas brasileiros pelo belo e emocionante hino”

*João Barone, baterista do grupo Paralamas do Sucesso e aficcionado por assuntos da Segunda Guerra Mundial, procura relevar e analisar a participação do Brasil no conflito que sangrou o mundo. Filho de um dos mais de 25 mil pracinhas que lutaram na Itália, Barone dirige sua pesquisa pelo passado do pai e do país para unir dados, curiosidades e histórias emocionantes de uma campanha incrível que muitas vezes o próprio brasileiro desconhece.

Esta matéria e outras pertinentes às memórias dos pracinhas brasileiros na Itália, durante a II Guerra Mundial, podem ser lidas no blog: www.jacareitempoememoria.com.br
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    Os sinais se fixam nas dobras da memória

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    Os sinais se fixam nas dobras da memória

    Os sinais se fixam
    nas dobras da memória
    e a dor desperta o esquecimento:
    raiz de tantos segredos que o tempo encobre.
    Silêncio…silêncio…
    Dormem as estrelas envoltas por uma luz
    que há muito já não brilha.
    A noite é um vagão povoado de espectros.
    Eles, com gestos leves
    desenham sinais, indecifráveis,
    que se fixam nas dobras da memória
    e esta dor…
    (Ludmila Saharovsky)

      

      Abismo de Rosas

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      Abismo de rosas (com licença poética de Americo Jacomino – Canhoto)

      Grito teu nome
      Sobre o abismo
      e a paisagem renasce entre os rochedos.
      Teu nome feito de barro e sementes,
      vento e luz, é água viva, fonte de murmúrios.
      Teu nome reverbera, arde em mim:
      carne, sangue, seiva, raiz e fruto.
      Teu nome – canto de amor
      neste abismo de rosas.
      (Ludmila Saharovsky)

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      Américo Jacomino (São Paulo 12 de fevereiro de 1889 — 7 de setembro de 1928) foi um importante compositor e violonista brasileiro, popularmente conhecido por Canhoto, em virtude de executar o dedilhado no instrumento com a mão esquerda, sem inversão do encordoamento. Canhoto foi um dos responsáveis por transformar o violão num instrumento musical “nobre”, uma vez que, até então, apenas boêmios faziam uso dele.

        

        Sonho

        3angkorwatpaisagensimpressionantesTemplo budista em Angkor Wat Camboja

        E eis que surge o templo dentro do tempo
        que orbita no silêncio da noite adamascada.
        Deuses e demônios o povoam.
        Um anjo se fragmenta nas alturas:
        um murmúrio de seda se desprende de suas asas
        e pousa em meu plexo desarmado.
        O tempo exala mistérios que o templo absorve
        com suas guelras de pedra e musgo.
        Um soluço desprende-se de mim, estrangulado,
        Enquanto o sono me acolhe, no exílio.
        (Ludmila)

           

          Ilha de Torotama

          DSC04402aHoje fizemos um passeio até a Ilha de Torotama – 67km de Rio Grande (em tupi guarani local habitado pelos tatus canastras) Estrada de areia batida em área rural, muito horizonte e uma comunidade de pescadores à beira da Lagoa dos Patos. A paisagem é todo o atrativo do lugar. Quando a pesca é boa ( este ano a safra está ruim) compra-se camarão a bom preço, pescado na lagoa. Os moradores disseram que a praia é boa para se tomar banho, a água limpa e a lagoa rasa na beira, mas hoje, apenas alguns bois apreciavam a paisagem. E nós! (Ludmila)
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