São Paulo, década de 40

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Amigos, vejam este documentário tão interessante, produzido em 1944 sobre o Estado de São Paulo.
É uma viagem no tempo.
Hoje, O Estado de São Paulo possui a maior população do Brasil. São 41.692.668 habitantes, de acordo com as estimativas de 2011.
De acordo com o IBGE, a população do município de São Paulo é de 10.886.518 habitantes. Se for considerada a região metropolitana, ou seja, os 38 municípios que circundam a capital, a população chega a aproximadamente 19 milhões de habitantes.

    

    São José do Norte

    Rio Grande Porto Velho

    Hoje, eu e minha filha Luca, comemoramos o Dia Internacional da Mulher fazendo um passeio até a Praia do Mar Grosso em São José do Norte, onde almoçamos e passamos a tarde. São José do Norte tem aproximadamente 30 mil habitantes e a cidade é conhecida como a capital de cebola. Suas vastíssimas plantações de pinus também rendem bons dividendos à economia, assim como a pesca. Em breve deve receber um Parque de Energia Eólica.
    A viagem foi super simples: Tomamos a barca no Porto Velho de Rio Grande e, 30 minutos depois perfizemos os seis km., pela Lagoa dos Patos, que separam as duas cidades.
    Para nossa surpresa, os ônibus urbanos que fazem o caminho até a Praia de Mar Grosso ( outros seis km.) foram retirados pela prefeitura, pois terminou a temporada de Turismo, assim, precisamos tomar um táxi, que nos deixou na entrada da Praia. A corrida nos custou R$ 17,00. O preço é tabelado.

    Luca na barca

    Rio Grande, prédio da Alfândega

    Na Barca para São José do Norte

    São José do Norte

    Almoçamos num simples e delicioso restaurante na entrada da Praia, aberto todos os dias e que serve um farto rodizio de frutos do mar a R$ 25,00 por pessoa. Em seguida fomos explorar os arredores da pequena vila da Praia do Mar Grosso e passeamos entre as dunas e o mar.

    Painel no Restaurante

    Painel no Restaurante

    Restaurante na Praia do Mar Grosso

    Rodízio de frutos do Mar

    Praia do Mar Grosso

    A praia, imensa, fica do lado esquerdo dos Molhes, e hoje estava completamente deserta.

    Praia do Mar Grosso S.José do Norte

    Praia do Mar Grosso SJNorte

    São José do Norte praia do Mar Grosso

    Praia do Mar Grosso

    Lud na Praia do Mar Grosso

    Flores nas dunas em Mar Grosso

    São José do Norte também possui os molhes que adentram 4 km e meio no Oceâno. O passeio por eles pode ser feito de automóvel, e durante o trajeto, depara-se com muitos leões marinhos que lá tem seu habitat.

    Moilhes SJNorte

    Lobo Marinho

    Vilarejo de Mar Grosso

    casas do vilarejo de Mar Grosso

    Ruas do vilarejo de Mar Grosso

    A volta também foi de táxi, que chamamos do próprio restaurante e que nos deixou no Porto de São José.

    Porto de São José do Norte

    Barco de passageiros para travessia entre S.J.Norte e Rio Grande

      

      Salve o dia 8 de março!

      Mulheres pioneiras nas reivindicações por igualdade de direitos

      No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

      A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

      Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

      Para nossa reflexão: Não deixemos que a desumanidade que marca a data do Dia Internacional da Mulher, seja transformada, pela mídia, em mais uma data comercial para venda de flores, chocolates e lembranças. RESPEITO pelo gênero é o que se pede há décadas, no mundo inteiro, onde mulheres ainda sofrem todas as discriminações e humilhações. (Ludmila)*

        

        Feminino plural

        Mulheres_Plural
        Há milhares de anos, desde que as tribos guerreiras indo-europeias, que cultuavam os deuses celestes/solares, subjugaram os povos pacíficos que cultuavam as deusas terrestres/lunares na velha Europa, o patriarcado imposto vem anulando, dominando, denegrindo e subjugando tudo que é considerado feminino.
        A Deusa Mãe, adorada num período histórico em que a ciência, a religião e a moral ocupavam a mesma esfera de importância, localiza-se numa época em que os seres humanos sentiam-se parte da natureza e recorriam ao saber e à veneração das energias da Terra. Às mulheres cabia cuidar do fogo, das crianças – que pertenciam ao clã – preparar refeições, tecer vestimentas, criar utensílios, armazenar água e grãos. Por conta dessas funções sociais, foram elas que estabeleceram a cultura e conduziram a humanidade da era dos caçadores/coletores para a sociedade agrícola. A prática de armazenar alimentos para o período de estio, ensinou-lhes os ciclos da vida vegetal: grãos guardados junto ao solo, brotavam e enraizavam, podendo, portanto, ser cultivados. Foram elas que descobriram as propriedades curativas das plantas e o preparo de poções e unguentos. Foram elas que, pela observação da lua e suas fases, perceberam que a magia do sangue e o tempo de gestação dos fetos que carregavam em si, ligavam-se intimamente a estes ciclos. Mas, como entender racionalmente estes fatos quando se desconhecia completamente o corpo humano? Acreditou-se, então, haver uma força mítica em ação, atuando apenas no corpo feminino, que refletia o poder da Deusa. E por isso, as mulheres passaram a ser reverenciadas. Em louvor à Divindade Feminina, construíram-se templos, não apenas no antigo território europeu – incluindo aí a França e a Espanha- mas, também, nos sítios sagrados ao sul da Inglaterra, para onde o culto foi levado por comerciantes, que viajavam da Espanha para a Bretanha, por volta de 2000 anos A.C. Em algum ponto entre 600 e 500 A.C., os celtas invadiram a Gália e, sob a liderança religiosa dos druidas (conhecedores do carvalho) passaram a celebrar ritos em santuários nas florestas.
        Com o advento da era cristã, tudo mudou. Os adoradores da Deusa foram perseguidos e condenados como pagãos, idólatras e feiticeiros e muitas interpretações errôneas passaram a ser feitas, por total desconhecimento e preconceito à antiga religião. As mulheres, além de serem consideradas impuras e responsabilizadas pelo pecado original, foram queimadas às centenas nas fogueiras da inquisição, sem direito a qualquer tipo de defesa.
        O que precisamos, finalmente, compreender é que o papel social desempenhado pelas mulheres permitiu-lhes exercitar a observação, que engendrou associações e descobertas, estimulando de maneira própria a mente feminina – mais intuitiva – e propiciando o desenvolvimento de uma consciência diversificada que evoluiu por caminhos mentais diferentes da masculina, mais prática e centrada na ação imediata. Conhecer as diferenças que nos complementam, e resgatar o respeito pelo Sagrado Feminino que se deturpou propositadamente, servindo a interesses judaico cristãos nebulosos, não é só questão de eliminar uma injustiça milenar. Trata-se, principalmente, de restabelecer o equilíbrio tão necessário, para que as novas gerações de homens e mulheres caminhem juntos para um futuro de respeito mútuo e cooperação. Meditar sobre estes fatos, é a melhor forma de homenagear a todas as mulheres em seu dia.
        (Ludmila Saharovsky)
        (publicado no jornal Regional News, na coluna Tertius Millenium)

           

          Um passeio por Rio Grande, RS.

          Luca em Rio Grande

          Estou com minha filha Luca, nos visitando aqui no Rio Grande do Sul, assim, minhas rotinas mudaram um pouco. Todo o tempo livre passo com ela, que vem pela primeira vez para o extremo sul do Brasil.

          No jardim de casa

          Pausa no cooper

          Luca na rua João Anunziato

          Cooper no bairro

          O bairro onde moramos, Parque Residencial Jardim do Sol pertence, em sua grande parte à Marinha do Brasil. Ruas largas, jardins bem cuidados, calçadas arborizadas. Lugar perfeito para se fazer o Cooper matinal. Eu amo este lugar!

          Molhes na Praia do Cassino

          A Praia do Cassino, a maior praia do mundo, que termina no Chuí, tem os molhes que adentram pelo mar, separando a água da Lagoa dos Peixes, das águas do Oceano. Passeio turístico obrigatório, nas vagonetas que fazem o percurso de 4 km empurradas nos trilhos pelo vento.

          Vagonetas Molhes da Barra do Rio Grande-RS

          A mãe e a filha da mãe nas vagonetas

          Lud e Luca

          Molhes do Cassino

          Tanto céu, tanto mar...

          Praia do Cassino

          Plantação de arroz a caminho do Jaguarão

          A caminho do Jaguarão, fronteira com Rio Branco, no Uruguai, e zona de comércio livre, paramos para ver a beleza da paisagem rural, dos campos de arroz, que aqui predominam.

          Plantação de arroz a caminhop do Jaguarão

          A parada para almoço no Iacht Clube de Rio Grande é uma excelente opção. O restaurante Feito a Bordo oferece um variado buffet self service, e a vista para a Lagoa dos Patos é um espetáculo à parte. Somos clientes assíduos e recomendamos!

          Yacht Clube

          Yacht Clube

          Yacht3

          Depois, o passeio obrigatório para conhecer o Museu Oceanográfico de Rio Grande, que tem em seu interior também o Museu Antártico.

          Museu Oceanográfico

          Museu OIceanográfico 3

          Museu Oceanográfico 2

          Interior-del-Museo-Oceanograficouno-de-los-sectores

          Luca no Museu Antártico

          Museu Antártico

          Yacht Clube 2

               

            Gulag

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            Assistam a essa interessantíssima entrevista da jornalista Anne Applebaum, vencedora do prêmio Pulitzer de não ficção de 2004, com seu livro Gulag. Em seu prólogo ela escreve algo assustador:

            “Este livro não foi escrito para que tais fatos não se repitam novamente. Ele foi escrito porque, com certeza, eles se repetirão.” Anne Applebaum

            Meu livro, Tempo Submerso, conta um trecho da história dos Gulag Soviéticos, focando, principalmente, o primeiro deles, localizado no Arquipélago de Solovki. Muitos interlocutores, nas diversas palestras que fiz sobre o assunto, contestaram dados, argumentando que não existem estatísticas oficiais sobre o número de mortos e as barbaridades cometidas no período Stalinista. Muitos continuam simpatizantes desse socialismo, num desconhecimento fragoroso da História dos Gulag e suas trágicas consequências.

            Cada vez mais eu acredito que desconhecimento histórico nos induz à repetição dos mesmo erros.
            Muito mais que isso, a história nos atesta que, desde os anos 20 o Ocidente sabia sobre a organização destes Campos de Trabalhos Forçados, que explorava até a morte milhares de seres humanos, e nada fez. Os políticos sabiam, os intelectuais sabiam, os jornalistas sabiam, mas…os exemplos de barbárie do novo regime socialista, que prenunciava um belo futuro para a humanidade, foram mascarados por todos eles, em nome de uma ideologias que, infelizmente, até hoje sobrevive em muitos países e prossegue sendo admirada! O fato é, realmente, assustador. Quando se levanta uma bandeira, com completo desconhecimento histórico, aos mesmos fatos se repetem. Indefinidamente… (Ludmila Saharovsky)

            Para quem quiser ler o livro de Applebaum:
            http://www.libertarianismo.org/livros/aagulag.pdf

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