“Os chineses veem as horas pelos olhos dos gatos. Certo dia, um missionário, passeando no distrito de Nanquim, notou que havia esquecido o relógio e perguntou as horas a um rapazinho.
(…) Decorridos alguns momentos, reaparecia, segurando em seus braços um gato muito gordo; e, fitando o animal, como se usa dizer, no branco do olho, afirmou sem hesitação:
_ Ainda não é exatamente meio dia.
E era verdade.”
(Baudelaire)