Bom, quando se tem um tempinho livre, é pegar o carro e sair assim, sem itinerário programado. Só a máquina fotográfica a postos e a vontade de explorar novas paisagens.
Foi o que fizemos neste domingo e descobrimos a Zona Rural de Pelotas, com suas estradas de terra bem conservadas, pontes rústicas sobre arroios, ruas ensolaradas de calçadas floridas, cemitérios em meio às montanhas, cachoeiras, vinhedos e até uma trilha perdida que leva um antigo túnel de estrada de ferro, desativado, cortando a serra. Para almoçar, uma parada no delicioso Restaurante Gruppelli, com direito a compras num daqueles armazéns antigos, de secos e molhados. Como chegar? Pela BR 392, entrando na estrada para Monte Bonito. Se valeu a pena? As fotos dirão por mim! (Lud)
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Outubro é das crianças
Existe coisa melhor do que ser avó?
Navegar é preciso!
Neste final de semana fomos novamente até Jaguarão, fronteira Brasil Uruguai.
Viajar é sempre instigante: novas paisagens, nova energia.
Rever o Rio Jaguarão, robusto, provar comida excelente, num restaurante que se abre para o rio e para a vista da Ponte Internacional Barão de Mauá, que recomendo: Grelhados Botuva (o pescado assado na manteiga negra com alcaparras é imperdível), fazer fotos de novas e inusitadas vistas a serem descobertas, é um excelente programa de domingo! (Lud )
Setembro prenuncia flores!
Não seriam os bonsais, inspirados e sucintos haicais da natureza, que, miniaturizados, exalam beleza e harmonia, apesar do homem? (L.)
“a boca na pedra o levara a cacto
a praça o relvava de passarinhos cantando
ele tinha o dom da árvore
ele assumia o peixe em sua solidão”
(Manoel de Barros in Gramática expositiva do chão)
Solovki: o primeiro Gulag
As fotos a seguir, são do arquipélago Solovietskie Ostrova, conhecido como Solovki, local onde sob o regime soviético foi instalado o primeiro Gulag. Elas foram tiradas por mim e por Irina Orlova, que me hospedou em Moscou e viajou comigo documentando este trabalho. Leiam mais acessando o menu horizontal Tempo Submerso. Aguardo vocês!
Mil e uma conchas
Aqui em Rio Grande, você não manda “catar coquinhos”…
Aqui a ordem é catar conchinhas…de todas as cores, formatos, tamanhos…a gente não resiste!É um programa delicioso, ainda mais para nós, paulistas, onde as praias só tem areia e, infelizmente, todo o tipo de lixo deixado pelos banhistas. Conchas já não existem há décadas! (Lud, Praia do Cassino)
Cassino e seus eucaliptos seculares
Domingo no Cassino
Festa do Divino Espírito Santo
Foto Festa do Divino em Guararema site:http://ednaperfeitamenteimperfeita.blogspot.com/2011/06/festa-do-divino.html
Panela de “Afogado” em São Luis do Paraitinga, foto de Kuzmoto, do site overmundo.com.br Mais fotos no site: vivaparaitinga.com.br
Festa do Divino em Paraty, RJ.
Os devotos do Divino
vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
ser bem-vinda,
ser louvada, ai, ai.
(Letra de Ivan Lins para A bandeira do Divino)
A Festa do Divino é realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa, no dia de Pentecostes, para comemorar a descida do Espírito Santo sobre os doze apóstolos de Cristo. Criada no início do século XIV, em Portugal, pela rainha D. Izabel, a Festa do Divino Espírito Santo foi introduzida no Brasil pelos colonizadores no século XIV e desde então é celebrada em diversos municípios, permanecendo como uma das mais fortes representações folclóricas do país, até hoje.
Durante a festa inaugura-se o Império do Divino, onde se arma o assento do Imperador, geralmente representado por uma criança que goza de poderes de rei. Antigamente, esse rei tinha até o direito de ordenar a libertação de presos comuns, em localidades do Brasil e de Portugal.
Para arrecadar dinheiro para o evento, acontece a Folia do Divino, quando grupos de cantadores visitam famílias de devotos, levando com eles a Bandeira do Divino, onde está desenhada uma pomba simbolizando o Espírito Santo.
O folclorista Câmara Cascudo escreveu que” o título de imperador do Brasil foi escolhido em 1822, pelo ministro José Bonifácio, porque o povo estava mais habituado com o título de imperador (do Divino) do que com o nome de rei.” Por aí pode-se perceber a força dessa manifestação popular.
Em nossa região do Vale do Paraíba, os festejos do Divino Espírito Santo completam em São Luís do Paraitinga, 208 anos e se encerram domingo, dia 12.
O Império do Divino foi montado num casarão antigo onde os moradores da cidade pedem proteção.As janelas das casas foram enfeitadas com os símbolos do Divino Espírito Santo. Nas ruas, o som do moçambique, das congadas e das folias mistura-se ao cheiro irresistível do “afogado” que pode ser saboreado à vontade!
Nos dez dias de festa, São Luiz do Paraitinga recebe mais de 20 grupos folclóricos da área rural e de cidades vizinhas.
Outra grande festa acontece em Guararema, terminando também no dia 12. Nela se misturam atividades profanas e sagradas. Há missas com bênção de crianças, idosos, mães, água e objetos na Matriz de N.S.da Escada, e a programação folclórica reúne moradores e turistas em torno de bandeiras e símbolos, percorrendo as ruas da cidade.Durante vários dias os festeiros iniciam a comemoração às 06:00 horas com a alvorada e, no dia da Festa é realizado o desfile de carros de bois, charretes e cavalos. Em seguida é servido também o tradicional “Afogado” na casa da família do Sr.José Maria dos Santos. (Rancho do Zé Maria)
Há muitos anos eu não perdia uma Festa do Divino, nem em São Luis, nem em Guararema. Este ano, infelizmente estou longe, mas meu coração está envolvido pela graça do Espírito, como desejo que estejam os corações de todos que me lêem. (Ludmila Saharovsky)
PS. Para meus alunos de Folclore, é uma excelente oportunidade de vivenciar essa magnífica manifestação popular. Tirem fotos e me enviem para publicar aqui neste nosso espaço. Combinado? Grande abraço!