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Molhes da Praia do Cassino
Nesse feriado de Páscoa recebemos a visita da filha e neto do Liv e, como bons anfitriões gaúchos que já nos tornamos, o primeiro passeio que fizemos foi até os molhes da Praia do Cassino, passear de vagoneta. A manhã estava ensolarada, contradizendo as previsões meteorológicas que anunciavam chuva forte para todos os dias do feriado.
Os molhes do Cassino foram construídos entre 1911 e 1919 pela Compagnie Française Du Port de Rio Grande. Os paredões foram feitos com blocos de pedra de até dez toneladas, levadas de Capão do Leão, a 90 quilômetros da cidade, pois em Rio Grande não há pedreiras.
O molhe oeste, no Cassino, tem 3.160 metros de extensão. O leste, no município São José do Norte, tem 4.220 metros. As pedras gigantescas foram lançadas umas sobre as outras com guindastes. Elas eram embarcadas em ferrovia e seguiam até os dois braços que avançam mar a dentro. A obra empregou em seu pico cerca de 4 mil operários e consumiu, até 1919, 4 milhões e 500 mil toneladas de rochas. Os trilhos que serviram para a movimentação das pedras foram preservados na área dos molhes e, atualmente, atraem centenas de turistas do Brasil e do exterior para passeios mar adentro, em vagonetas movidas pelo vento. Com toda a razão os gaúchos se orgulham dessa obra de engenharia ímpar que fixa a barra do canal e o protege da ação das ondas e do assoreamento natural, garantindo a navegação em condições seguras.
(Ludmila, com dados da Internet. A foto aérea é da Internet, as demais foram tiradas por mim)
Cerâmica Marajoara
A Cerâmica Marajoara é executada pelos índios da Ilha de Marajó. A fase mais estudada e conhecida se refere ao período de 400/1400 dC.
Marajó é a maior ilha fluvial do mundo, cercada pelos rios Amazonas e Tocantins, e pelo Oceano Atlântico. Localiza-se no estado do Pará-PA, região norte do Brasil.
O maior acervo de peças de Cerâmica Marajoara encontra-se no Museu Emilio Goeldi em Belém-PA. Há também peças no Museu Nacional no Rio de Janeiro, (Quinta da Boa Vista), no Museu Arqueológico da USP em São Paulo-SP, e no Museu Universitário Prof Oswaldo Rodrigues Cabral ,na cidade de Florianópolis-SC e em museus do exterior – American Museum of Natural History-New York e Museu Barbier-Mueller em Genebra.(fonte Internet)
Arte Plumária Indígena
Todo dia, era dia de índio…
(fotos Internet)
O dia do índio foi criado em 19 de abril de 1943 pelo presidente Getúlio Vargas: uma forma de conscientizar a população sobre a importância da contribuição dessa etnia para a cultura brasileira.
Na época do descobrimento do Brasil, aqui viviam 5 milhões de indígenas distribuídos em cerca de 1.000 povos.
Hoje restam em torno de 400 mil, pertencentes a 227 povos, que, graças à intervenção do branco, estão longe de sua antiga glória, pujança, liberdade e beleza, e no entanto…todo dia deveria ser dia de índio, dono dessa imensa terra Brasilis.
Alguns têrmos retirados do dicionário tupi-guarani
açaí: fruta que chora
aracy: a mãe do dia
arapuã: abelha redonda
arara: ave grande
avaré: amigo
canoa; embarcação a remo
capim: mato fino
carioca: casa de branco
cuica: rato de rabo muito comprido
curumin: menino
Guará: ave das águas
guaratinguetá: reunião de pássaros brancos
guarini: guerreiro
ibitinga: terra branca
iguaçú: lago grande
iracema: lábios de mel
ita: pedra
itajubá: pedra amarela
juçara: palmeira longa que dá palmito
nhenhenhém: tagarelice, falação
paraíba: rio ruim, que não presta para navegar
poti: camarão
Rudá: deus do amor
Tijuca: lama, charco, liquido podre
Irmão Sol, Irmã Lua em Rio Grande
Por-do-sol na minha rua
Festa do Mar, Rio Grande
Festa do Mar, Rio Grande
Hoje estivemos na XIII Festa do Mar, em Rio Grande, que acontece nos pavilhões do Porto Velho de 14 a 24 de abril. Inúmeras barracas de alimentos, passeios de escuna, feira, shows, parque de diversões, esportes náuticos e muita, muita gente!
Aproveitamos para degustar a tradicional anchova na brasa, assada em espetos fincados no chão: um espetáculo para o paladar e para os olhos. Posto para vocês algumas fotos que tirei. (Ludmila)
A região do Pampa Gaúcho
Bagé, juntamente com as cidades de Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Manoel Viana, Rosário do Sul e SantAna do Livramento faz parte da região turística do Pampa Gaúcho, inserida no eixo do chamado turismo Rural de R.S. Uma região lindíssima, onde se respira a cultura e a tradição gaúchas no sentido exato da palavra. (Ludmila)