Há dias em que escrever não basta.
É quando uma estaca crava-se no peito e emudecem as palavras.
A mão pende, inativa. Reflui a canção na boca. A tristeza entra pelo papel, áspera, profunda e o exílio me toma em seus braços.
Fujo de mim. Mas quem foi que cortou o cordão umbilical que me ligava aos sonhos? (Ludmila com ilustração da Internet)
Há dias em que escrever não basta.
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