Segundo historiadores a Colônia de Orleans nasceu por ocasião do casamento de Suas Altezas Imperiais a Princesa Isabel e o Conde d’Eu, quando receberam do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina , de presente de casamento, (Patrimonio Dotal) terras que abrangiam uma vasta região do hoje estado de Santa Catarina. A demarcação original do dote de terras comprendia Orleans, parte de São Ludgero, Grão Pará, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, parte de Anitápolis, Armazém, São Martinho e São Bonifácio. O nome e o local exato da cidade foram escolhidos na única visita do Conde à nova colônia, em 26 de dezembro de 1884.
Uma das atrações de Orleans é o Museu ao ar livre Princesa Isabel, numa homenagem à memória dos imigrantes colonizadores Inaugurado em 30 de agosto de 1980, o Museu ao Ar Livre é o primeiro do gênero na América Latina, instalado numa área de 20 mil metros quadrados. As construções, de características tradicionais, abrangem capela, engenho de farinha de mandioca, estrebaria, galpão de serviços domésticos, cozinha de chão batido, casa do colono, cantina, meios de transporte, engenho de cana-de-açúcar, serraria pica-pau, oficinas artesanais, marcenaria, atafona, balsa, ferraria e monjolo, incluindo as belas rodas d’água, remetendo-nos ao estilo de vida dos primórdios do povoado. Outra atração são as imagens esculpidas em pedra, no chamado Paredão, pelo artista Zé Diabo. Paredão que segue margeando o belo rio Tubarão. (Ludmila)
Orleans, a terra da Princesa
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