Rio Grande Postais da cidade


Igreja do Salvador É o único prédio religioso da cidade construído com pedra em estilo neogótico inglês. O prédio apresenta-se conservado, mantendo os detalhes da fachada.
Neste tempo da Igreja Episcopal Brasileira, com origem anglicana, observa-se belíssimos vitrais e um painel de azulejos pintados à mão onde se destacam a figura de Cristo caminhando sobre as águas.

    

    Rio Grande…Chegamos!






    Viajar é bom demais, mas, chegar em casa é melhor ainda…e com a alma em festa por rever a família. Acima, o mapa de Rio Grande, com a localização da cidade de Rio Grande, o prédio histórico da Alfândega, e o bairro Jardim do Sol, onde vamos morar. A última foto é da casa de Erik e Clarisse, onde estamos, provisoriamente, muito bem instalados!

    Rio Grande – Cidade Histórica, Cidade do Mar

    A mais antiga cidade do Rio Grande do Sul foi fundada em 1737, com o fim de fortificar as fronteiras do império lusitano e consolidar a posse da Colônia do Sacramento, à margem esquerda do estuário do Prata, em frente a Buenos Aires. Seu casario possui grande beleza arquitetônica, passeios públicos em mosaico português, ladrilhos hidráulicos formando grandes tapetes que delimitavam as propriedades, completando a paisagem postes e lampiões em ferro.
    A denominação “Rio Grande – Cidade Histórica, Cidade do Mar, se justifica pelo rico conjunto de prédios de valor arquitetônico e histórico, como a Loja Maçônica União Constante (1840) mais antiga do Estado, estilo gótico e relíquias na decoração interna, que exerceu grande influência nos rumos da Revolução Farroupilha. Seguem-se muitos outros, a Beneficiência Portuguesa, a Biblioteca Rio-Grandense e museus de arte sacra, arqueológicos, históricos e científicos, galerias de arte e arquivos. O acervo do mar está presente nos museus Oceanográfico, Náutico, Naval, no Porto Velho, Porto Novo e Super Porto. Nos molhes da Barra, maior obra de Engenharia Oceânica do litoral brasileiro e uma das maiores do mundo, e na Ilha dos Marinheiros com suas casas revestidas com coloridas latas de azeite abertas (folha de flandres) e delícias da culinária popular.(fonte: www.turismo.rs.gov.br)

      

      Torres, Rio Grande do Sul 2






      Falésia é uma forma geográfica litoral, caracterizada por um abrupto encontro da terra com o mar. Formam-se escarpas na vertical que terminam ao nível do mar e encontram-se permanentemente sob a ação erosiva do mar. Ondas desgastam constantemente a costa, o que por vezes pode provocar desmoronamentos ou instabilidade da parede rochosa.
      Com as mudanças climáticas, o nível do mar pode descer, deixando entre a falésia e o mar um espaço plano. Passa-se a chamar, então, uma arriba fóssil.
      Segundo o dicionário geológico as falésias são geralmente constituídas de camadas sedimentares ou vulcano-sedimentares, acompanhando a linha costeira.(fonte Wikipédia)

         

        Joinville







        Seguimos para o Sul pela BR 101. Entramos em Joinville para almoçar e conhecer um pouco dos pontos turísticos da cidade: casas em estilo enxaimel, com jardins floridos e bem tratados em frente às varandas. Vales cortados por pequenos rios, emoldurados por vegetação exuberante, tendo como pano de fundo a Serra do Mar, a Estrada Bonita. A cidade, moderna e cosmopolita, conserva lugares, quase inalterados, que lembram antigas colônias de imigrantes germânicos do século passado.

          

          Estrada da Graciosa





          Depois, saímos da BR 116, em Paranaguá, para conhecer a Estrada da Graciosa, que leva a Morretes, Paraná. É um trecho de aproximadamente 30 km, calçado em paralelepípedos e repleto de curvas sinuosas evolvidas por encostas floridas, picos, montanhas, mar e cachoeiras. A estrada foi construída sobre um caminho criado pelos índios que subiam a serra para a colheita do pinhão e que foi utilizado por eles e pelos jesuítas por mais de 200 anos. O Caminho da Graciosa é um dos cinco caminhos coloniais, em território paranaense, que atravessa a barreira natural da Serra do Mar, integrando o litoral e o Planalto Curitibano. As primeiras notícias deste caminho datam de 1721.
          A estrada foi construída, a partir de 1854, ano da emancipação da Província do Paraná, com uma extensão de 28,5 Km, utilizando os antigos traçados tanto da trilha quanto do caminho. Hoje, ainda estão presentes os remanescentes históricos da trilha e do caminho. São trechos de calçamento encontrados, em alguns pontos, ao largo da estrada, restaurados e conservados. Além das ruínas históricas que contém, parte da Estrada é utilizada regularmente, tornando-se a única via de acesso ao litoral com características de Estrada Parque e Caminho Histórico. Por isso, atualmente, o caminho e a estrada são largamente utilizados na preservação do patrimônio cultural do Estado do Paraná.
          Além de seu valor histórico cultural, a Estrada da Graciosa está inserida num dos últimos remanes-centes da Floresta Atlântica. Por sua importância recebeu reconhecimento especial com a criação da Área Especial de Interesse Turístico do Marumbí, em 1984.
          Fonte: Departamentos de estradas e rodagem (DER) www.der.pr.gov.br

            

            Nossa viagem rumo ao Sul







            Nossa primeira parada na BR 116 foi a aproximadamente 300km da cidade de S.Paulo, para rever a maravilhosa Caverna do Diabo, no município de Iporanga. É preciso percorrer 95 km para chegar à cidade de Eldorado, onde fica a Caverna, mas vale muito a pena!
            Nessa região preservada da Mata Atlântica encontra-se o Parque Estadual de Jacupiranga. O interior da Caverna do Diabo tem 3 km de extensão, mas é permitido percorrer apenas 400 metros. A gente não sabe para onde olhar! Por toda parte há estalactites, estalagmites, cascatas de calcita e outras formações milenares que surgem em imensos salões, transformando as cavernas num cenário de beleza surreal.
            A Caverna do Diabo foi descoberta por Richard Krone em 1891 e já era utilizada por escravos, que deixavam alimentos armazenados em seu interior. Quando eles retornavam, encontravam tudo remexido pelos animais da região, mas eles atribuíam o fato ao demônio, daí o nome. No Parque há cerca de trezentas cavernas e a visitação é sempre acompanhada por guias.

              

              Carta de um querido amigo

              Amada Poeta

              Há pouco me refiz do susto: Seu retorno pessoal ao meu blog trouxe-me euforia! Segurei todas as lembranças nos olhos, a palavra e a poeta: você, água viva cabendo em todos os signos, trabalhando as regiões dos sonhos…as infinitas regiões que a
              palavra desafia. Eu sempre a procuro nas entrelinhas, você poeta maior,
              cheia de lucidez, numa realidade absurda de muitos desencontros.
              Suas palavras tem raros perfumes, essência de flores, caule de arvores
              ancestrais com letras suaves esculpidas na superfície de troncos, à espera do eterno feito de tempo e sensualidade. Suas poesias são trabalhadas com precisão geográfica, palavras que me conduzem à esperança de um novo tempo. Suas referências traduzem esta busca de sublimidade e, eternamente voraz, eu me jogo em suas águas.
              Narciso de todas as contemplações, invado esse espaço que você cria, lago em que
              as palavras se purificam. Quedo-me encantado e reencantado no mágico das coisas que você nos diz, nas cores diversas que se esparramam de seus textos. Abro com dificuldade a cegueira de meus olhos, espanto alguns pássaros pousados em galhos
              secos e tento incorporar suas poesias, seu espelho d’água em meu cansado
              universo esvaziado de destino…
              Lud como gostaria de ver suas palavras, tão infinitamente inspiradas,
              artesanalmente impecáveis, fugirem dos limites de um blog e seguirem sobre a
              leveza do mundo para que todos olhassem esse seu espelho d’água e entendessem a riqueza desse seu universo-palavra, construído com tanta sensibilidade por seu profundo pensar. Suas histórias, suas crônicas,seus contos têm um colorido próprio, estão colocadas num nível alcançado apenas em algumas grandes sinfonias. Sinto que
              você se eterniza no encantado do tempo. As palavras acham você sempre num
              estado de graça, e eu, perdido num universo de vagas torturas, sempre espero este encontro: O momento em que a poeta revolve todas suas esperanças, abre gavetas da memória e traz tudo para a conjugação certa, recriando a criação, e, de passos leves caminha sobre novas rotas e diferentes mapas contornando o estigma da palavra! Como admiro suas poesias… Elas sempre me encontram num estado de espera…como quem é capaz de fechar os olhos em alguns momentos e acreditar nos sonhos…
              Obrigado por essa magia e encantamento!
              Sempre seu
              Guedes

              Caros! Eu não pude deixar de transcrever aqui, essa carta tão linda que recebi hoje do meu querido amigo Carlos Bueno Guedes (querido e generoso, como apenas os amigos conseguem ser!)e que me deixou muito feliz!
              Obrigada, Guedes, por estar sempre ao meu lado, me acompanhando e incentivando nesse exercício de escrever e nessa aventura de postar meus escritos num blog. Beijos, querido! (Ludmila)