Jaguarão, Conjunto Histórico e Arquitetônico tombado pelo IPHAN





Após as compras na zona franca na fronteira Brasil Uruguai, chegamos à Jaguarão à noite e fomos recebidos pela fantástica lua cheia que iluminava o céu e deixava um rastro de magia no ar. Jaguarão é uma belíssima cidade. Hospitaleira, com um importante conjunto arquitetônico do século XIX, foi uma das mais ricas do R.S. Hoje, como todas as cidades com economia baseada na agro pecuária, encontra-se sem muitas opções de trabalho, obrigando sua população mais jovem a buscar novos horizontes. Uma pena!

    

    Lua Cheia em Jaguarão





    Este final de semana aproveitamos para conhecer Jaguarão. O nome da cidade originou-se de uma lenda indígena. Ela relatava a existência de um monstro que rondava as margens do rio, chamado Jagua-Ru, significando jaguar. Jaguarão surgiu de um acampamento militar no ano de 1802, quando Espanha e Portugal disputavam os limites fronteiriços desta localidade denominada Guarda da Lagoa do Serrito. Foi elevada a cidade em 23 de novembro de 1855.Jaguarão tem cerca de 30.000 habitantes, se localiza a aproximadamente 150km de Pelotas e faz fronteira com a cidade uruguaia de Rio Branco. As duas cidades são separadas pelo Rio Jaguarão e a comunicação entre elas se dá através da Ponte Internacional Mauá, inaugurada em 1930 e uma das maiores obras da fronteira. Mais de seis mil trabalhadores de diversos lugares foram empregados para a sua construção.

      

      Elas

      Elas

      Quando se reúnem em roda, elas dançam, cantam, oram, falam de seus medos, dores, culpas, conquistas. Choram, riem, divagam, meditam. E, a cada temporada, assumem a sua deusa. E as deusas dançam entre elas e com elas. Com seus coloridos véus e pés descalços, elas as enlaçam não pelas cinturas, mas pelas almas e lhes ensinam a ler estrelas, a preparar poções, a celebrar solstícios. Ensinam-lhes também a perdoar, a princípio as suas próprias falhas, humanas que são e frágeis e inconstantes. Atrapalhadas em suas vontades. Perdidas em suas lembranças. Ávidas por serem felizes. E a noite avança em luz e paz. E as almas todas se aquietam…
      (Ludmila, para as minhas mulheres do Círculo. Saudades de vocês, meninas deusas:Oyá, Ártemis, Amaterasu, Kuan Yin, Rhianon, Ceridween, Brígida, Khali, Hator, Bast, Ísis, Iemanjá, Oxum, Shakti, Lakshmi, Patchamama, Eostre, Héstia, Sheela Nagig, Afrodite, Sofia, Iansã… )

          

        O tempero da vida

        Recentemente revi este belo filme, e o recomendo a vocês!

        O filme conta a história de Fanis, um garoto grego que vive em Istambul. Seu avô, Vassilis, é um filósofo da culinária que o ensina que, tanto a comida quanto a vida, precisam de um pouco de tempero para ganhar sabor.

        Por causa da guerra entre Grécia e Turquia, sua família se muda novamente para a Grécia. Fanis cresce e se torna um astrofísico, mas continua usando seus dotes de culinária para temperar a vida das pessoas que o cercam. Muitos anos depois, volta à Grécia para reencontrar seu avô e também seu primeiro grande amor. Imperdível! (Ludmila)

          

          O não pecado da gula


          (cena do filme Festa de Babette)

          “O Universo nada significa sem a vida, e tudo o que vive se alimenta” (Brillat Savarin em A fisiologia do gosto)

          Na casa de meus avós o domínio da cozinha pertencia a ele: o avô cozinhava como ninguém! Sopas, pães, geléias, licores, compotas, marinados, tudo saía excelente de suas mãos, que sempre acrescentavam minúsculos detalhes às receitas preparadas. O purê adquiria traçados feitos com o garfo que me remetiam à terra arada, salpicada por pequenos brotos de endro. A maionese vinha encimada por suculentos cogumelos confeccionados com ovos cozidos e chapéus de cuias de tomate. Até o insuportável espinafre tornava-se saboroso transformado em jogo da velha disposto em pequenas tigelas circulares sobre o tabuleiro da mesa! A sopa jamais era servida sem a companhia de um buquê de ervas aromáticas. E as compotas! Ah! As compotas com nacos de frutas boiando na calda afrodisíaca espalhavam seu perfume não apenas na cozinha, mas no quintal e até na rua!
          Foi na cozinha de meu avô que eu aprendi que a gula não é pecado. A gula é a resposta de nossos sentidos à magia de antigos rituais que se iniciam pela ação do fogo que transforma tudo o que toca: no cadinho dos alquimistas e nas panelas da cozinha. (Ludmila)

            

            Ágora


            Ágora
            Imperdível esse filme, dirigido por Alejandro Amenábar, e lançado na Espanha em 2009. (Ele foi lançado no Brasil, em DVD pela FlashStar com o título de Alexandria)
            Ele relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, se degladia com o judaísmo e a cultura greco-romana.
            Recomendo! (Lud)

              

              Hypatia de Alexandria


              HYPATIA
              Neste mês dedicado às mulheres, não poderia deixar de reverenciar Hypatia, essa filósofa que morreu assassinada pelos cristãos coptas fanáticos, comandados pelo bispo Cirilus, acusada de pagã e herege. Filha de Theon de Alexandria, ela destacou-se em estudos matemáticos, astronômicos e filosóficos, formando muitos discípulos e influenciando o pensamento científico por vários séculos. A reflexão que fica aqui é sobre a eterna intolerância humana e os malefícios e atrasos que traz à humanidade.
              A sabedoria é sempre libertadora, porisso tão temida! (Lud)

                

                Tsunami


                Basta um instante!
                O espaço entre uma respiração e outra.
                Num piscar de olhos, a natureza nos surpreende com sua força incomensurável!
                E o sopro da morte nos alcança.
                Viver cada minuto como se fosse um presente raro.
                Uma dádiva. Um milagre.
                Quem se habilita?
                (Lud)

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