Peraus, os cânions do Sul do Brasil II

10270689_771364442893920_6025567257793958446_n Vista dos cânions do Parque da Serra Geral, Cânion Fortaleza, Cambará do Sul, RS.

10371722_771365339560497_3517668015621245291_n Cânion Fortaleza, para mim, o mais bonito de todos!

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Cânion FortalezaAtravessando a cachoeira do Tigre Preto por cimaPara chegar à Pedra do Segredo, é preciso atravessar este rio, que forma a Cachoeira do Tigre Preto

Cachoeira gravata de noivo Fortaleza Cachoeira do Tigre Preto, Cânion Fortaleza, Parque Serra Geral, Cambará do Sul, RS.

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Canion Serra geral coberto de Neblina Cânion Fortaleza sob a neblina da manhã.

Lud beira do canion Serra Geral Na borda da cânion Fortaleza, Serra Geral, Cambará do Sul.

Lud canion Fortaleza

Lud e Segredo Olhando para a Pedra do Segredo, assim chamada porque ninguém sabe como um bloco monolítico de 5 metros de altura e de aproximadamente 30 toneladas pode se equilibrar em uma base de cinqüenta centímetros.

Pedra do Segredo5 Pedra do Segredo no Cânion Fortaleza

Serra Geral inicio caminhada Início da caminhada para o cânion Fortaleza na Serra Geral, numa distância aproximada de 3 km.

Serra geral Um Graxaim no meio do caminho…Há muitos deles que vem ao nosso encontro em busca de comida. è proibido alimentar os animais pois eles se tornam preguiçosos para a caça.

Tigre Preto Cachoeira do Tigre Preto

Trilha para Canion Fortaleza A trilha para o cânion é íngreme, cheia de pedras e buracos e precisa de muita atenção na travessia.

Vista de Torres e o mar Em manhãs ensolaradas e claras podemos avistar Torres, o mar e as dunas, como agora

Canion da Serra Geral com neblina

Canion Fortaleza

Canion Fortaleza4

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pedra_do_segredo_cambará_do_sul

Trilha_da_pedra_do_segredo_em_cambara_do_sul
Trilha para a Pedra do Segredo

O turismo nos cânions teve um impulso nas duas últimas décadas, e atualmente conta com uma rede de hospedagem diversificada. Na região dos Campos de Cima da Serra (RS), o foco é em hospedaria familiar rural; já na região litorânea se destacam as redes de pousadas, com preços variados e acessíveis a todos os bolsos, desde as mais sofisticadas até as mais simples. A exploração turística da região baseia-se principalmente no turismo rural e de aventura, tendo destaque os passeios guiados aos mirantes (belvederes) do planalto escarpado, e as trilhas guiadas a pé no interior dos cânions. O difícil acesso de alguns pontos de visitação determinou a criação de associações de guias no RS e SC. Estes profissionais são na maioria moradores locais, e são treinados e autorizados a realizar passeios turísticos na região. As distâncias para se chegar aos Parques Estaduais dos cânions, é, em média de 20 km (tomando-se como referência o centro da cidade de Praia Grande e o de Cambará do Sul) por estradas de terra até o ponto permitido ao tráfego de veículos, e a seguir, a pé, por trilhas, de aproximadamente 7 km de ida e volta, o que leva um tempo aproximado de 3 a 3hs e meia de caminhada. Algumas subidas (Cânion Fortaleza) são em terreno acidentado, em aclive, com muitas pedras soltas e passando sobre rios rasos que formam as cachoeiras. O percurso mais longo e difícil é pelo interior dos cânions, seguindo o curso por dentro do Rio do Boi. Leva aproximadamente 8hs ida/volta. A vista que se descortina, tanto dos cumes para os vãos profundos, como por dentro dos paredões é de uma beleza ímpar. A gente fica em estado contemplativo, sem vontade de retornar. No cânion de Itaimbezinho, há mirantes e proteção durante o trajeto. Nos demais, é a natureza em seu estado primitivo e o limite é onde a sua coragem e bom senso permitirem chegar. (Ludmila)

    

    Urubici, SC. Inscrições Rupestres

    Mascara do GuardiãoInscrições rupestres UrubiciA pedra com as muitas inscrições rupestres fica no Morro do Avencal, no km 5 da estrada que vai para São Joaquim. Se a gente não ficar atenta, passa por ela sem se aperceber, pois a placa indicativa está arrancada e jogada num canto da estrada mostrando a direção contrária! Na pedra, imensa, estão as inscrições deixadas por povos que habitaram a região há pelo menos 4.000 anos, um dos mais importantes registros arqueológicos em território catarinense (segundo informações do folder). Presume-se que esses povos considerassem sagrado o local das inscrições. Dentre os desenhos destaca-se a imagem perfeita de um rosto, a “Máscara do Guardião”, que deve ser procurada atentamente pelo visitante. Quando eu soube, pelo guias da região, da existência desse registro, fiquei muito emocionada. Estes sinais civilizatórios tão antigos, sempre me remetem a um estado de espírito atemporal, onde minha alma viaja e recria histórias dentro da história. Eu imaginei que encontraria um espaço cercado, protegido, respeitado, resguardado. No entanto, o abandono do sítio fez com que eu passasse por ele, à deriva. Precisei retornar e buscá-lo. Realmente não entendo o descaso tão grande que nutrimos por nosso passado, passado que pertence a toda a humanidade. Afinal, sinais que datam de 4 mil anos, deveriam ser resguardados, relíquias arqueológicas vivas, a nos indicarem a continuidade da vida humana sobre o planeta. No entanto, a pedra está marcada com inscrições tipo “Jonatan e Elisete estiveram aqui”, sacos de plástico, latas de refrigerante e fezes infestam o lugar numa flagrante ignorância que hoje impera em nosso País, de história tão desrespeitada. Ah! Fosse em qualquer país fora do nosso e as inscrições estariam protegidas por molduras de vidro, o lugar teria inclusive taxa de visitação cobrada e filas de estudantes e historiadores ávidos em visualizar tamanha riqueza. Mas…estamos no Brasil! (Ludmila)Urubici Placa Inscrições RupestresUrubici Cartaz inscrições rupestres (foto antiga, da Internet, hoje a placa está ilegível)20140415_132100Urubici rupestres blogUrubici Rpestres3 blogUrubici Máscara do guardoãoUrubici Mascara doi GuardiãoSeguindo mais alguns km e entrando em propriedade particular, chegamos à Cachoeira do Avencal, com seus 100 metros de queda livre em meio aos penhascos. Pode-se chegar de carro até o alto da cachoeira, depois, o percurso é feito a pé.Urubici  pedra e cachoeira2011 (626)20140415_12382820140415_125054 20140415_124052No retorno, uma paradinha para ver a vista panorâmica da cidade:Urubici vista panoramica20140415_122029 A seguir, as Cavernas do Rio do Bugre e a Gruta Nossa Senhora de Lourdes

      

      Próxima parada: Urubici – SC.

      Pedra furada ótimo
      Urubici: breve história
      Urubici é um termo de origem indígena, que significa: uru= pássaro e Bici= liso, lustroso.
      Segundo historiadores, o ano de 1711 é data base para o surgimento de Urubici, quando D. João V ordenou que os jesuítas procurassem minas e catequizassem os índios até o Rio Caçadores. Conta-se que a região era pródiga em ouro e que grande porção dele foi enterrada nas rochas pelos jesuítas. Os índios, na maioria tupi-guarani (xoclengues) foram expulsos, mas vestígios de sua civilização ainda podem ser encontrados nas inscrições rupestres espalhadas por todo o território. Urubici registrava um pinheiral espantoso, um “mar de pinheiros”, e alguns banhados, com sumidouros de animais e pessoas não orientadas. Em 1924, sabendo da fertilidade no solo do vale do Rio Canoas, chegaram, à região, imigrantes italianos, alemães e letões, que tornaram, a agricultura e pecuária, as principais atividades econômicas da região. Localizada nas montanhas da Serra Catarinense, região com altitudes próximas aos 1 800 metros, Urubici registra as temperaturas mais baixas do Brasil. Foram os fazendeiros da região que criaram o turismo rural, adaptando suas fazendas centenárias para receber hóspedes. A exuberante paisagem de suas montanhas, principalmente na região ao redor da Serra do Corvo Branco, que inclui duas extensas áreas de natureza intocada: O Parque Nacional de São Joaquim e o Campo dos Padres, bem como o Cânion do Espraiado, atraem centenas de visitantes, todos os anos. Posto para vocês algumas fotos desta viagem fantástica. Como bem dizem, imagens valem mais do que palavras…Venham aproveitar comigo este passeio! (Lud)

      Urubici, carro
      Pedra Furada
      O Morro da Igreja é o ponto habitado mais alto do Sul do Brasil (1.882 m) A subida é por estrada asfaltada, mas antes é preciso pedir permissão ao Ibama, pois há limite de carros para visitação por dia. A permissão é obtida sem qualquer burocracia e sem custo. A Área pertence à Aeronáutica. Do alto do morro se tem uma visão privilegiada da Pedra Furada, e, se o dia for claro, pode-se enxergar o mar, a mais de 100 km dali.

      Urubici morro da Igreja 4
      Urubici Parque São Joaquim
      20140414_121438
      Urubici Morro da igreja
      mapa No meio do caminho para o Morro da Igreja, está a Cascata Véu de Noiva, com 62 metros de queda. A água desliza suavemente por grandes rochedos. Ela encontra-se em propriedade particular, que cobra uma pequena quantia para a entrada dos visitantes.
      Urubici Cachoeira Veu de Noiva
      Outra atração, que, aliás, foi a que mais me impressionou de todo o passeio, foi a descida de Urubici a Grão Pará pela lendária estrada da Serra do Corvo Branco. Grão-Pará possui uma conexão muito forte com a história imperial. As terras do município foram dadas como presente de casamento para a princesa Isabel e o Conde D’ Eu. Antes, essas mesmas terras eram habitadas pelos índios botocudos, chamados de “bugres” pelos colonos da época. Um dos pontos mais característicos da estrada é a garganta, onde ela se inicia e corta dois paradões de pedra paralelos, com cerca de 90m cada. O trecho é considerado o maior corte em rocha arenítica do Brasil. Do lado esquerdo o paredão é úmido e do lado direito é seco. Isso se justifica por causa da inclinação leste-oeste do Arenito Botucatu, que forma o Aquífero Guarani. As curvas fechadíssimas, a pequena largura da estrada mal pavimentada, o tamanho gigantesco das rochas de bazalto, deram-lhe a fama de ser a mais temível de todo o Brasil. A Serra do Corvo Branco foi a primeira estrada a ligar o Litoral à Serra de Santa Catarina e tem formação rochosa de 160 milhões de anos. Caminhos secretos abertos na mata levavam os índios da serra ao litoral. Mais tarde, as mulas dos tropeiros também viajaram pelos perigosos desfiladeiros, deixando homens e animais mortos nos precipícios. Segundo se conta, a estrada foi aberta a dinamite e picareta pelos habitantes que não possuíam saída para fazer escoar sua produção agrícola.
      Urubici Corvo Branco, informação
      Urubici Serra do Corvo Branco
      Urubici Serra do Corvo Branco 2
      Urubici Serra do Coirvo Branco 3
      Urubici Serra do Corvo descida
      Urubici Serra flor4
      Urubici Serra flor3
      Urubici Serra com flor
      Serra Corvo Branco com Megane
      Serra do Corvo Branco da Net
      Urubici Serra do Corvo Branco 3
      Serra Corvo Branco 5
      Serra do Corvo Branco 1
      A seguir, publicarei nosso passeio às Cavernas do Rio dos Bugres, à Gruta de N.Senhora de Lourdes e mostrarei as interessantes inscrições rupestres no Morro do Avencal, onde há também uma incrível Cachoeira.Tudo isto em Urubici. Sigam comigo! Ludmila

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