Sozinha, nas tardes de melancolia, ela se deixava levar pelas recordações, enredando-se nos longos corredores do passado, onde, inutilmente, buscava seu perdido amor. Resolveu então povoar cada aposento vazio, com as histórias que habitavam suas fantasias. Dia após dia, a casa solitária foi adquirindo vida, cheiros, cores, alegria. As roseiras não tardaram a florir. Os pássaros não demoraram em chegar. Os vizinhos aproximaram-se cheios de expectativas. Afinal, quem fora o autor daquela proeza? Abrindo a porta que dava para o jardim, a mulher libertou a imagem daquele homem aprisionado em suas retinas, e apresentou a todos o autor daquele milagre.
(Ludmila Saharovsky)
A menos que muito me engane, parece que eu conheço esta história…
Livingstone
Eu não os conheço … mas muito me aprazaria descobrir os reais desta linda estória !
Quem pode operar milagres como tal qual descrito ?
Pode qualquer coisa …
Pode tudo …
…e se tudo for, para sempre, agora?
Bem vindo ao jardim…
querida
bela forma de falar de quem vc ama.
adoráveis os seus micro contos.
abs
paul
Obrigada, querido.
Sua leitura sempre me faz bem!
beijos!
Saudades, Paul!
Abraços!
Lindo …para pessoas muito sensíveis
Claudia
Ludmila
Adorei os contos mínimos.
Eles trazem a grandeza de sua habilidade de traduzir sentimentos em
forma de palavras.
Beijos
Maria José