Infinitos os caminhos
para meus passos:
Ruas estreitas, morros, penhascos
E lá o horizonte inatingível
a acenar-me da Eternidade.
Busco as alturas, a alma solta ao vento
Alma falcão, alma gaivota em voo livre
Sobre o interminável oceano/tempo.
Alma desejo de tocar-te , oh mundo!
Alma antiga a fecundar-te, oh corpo!
Alma imortal, mas sempre adormecida
sob a pedra do desejo
da ilusão da vida.
(Ludmila, em fevereiro de 2018, com ilustração da Internet)