Ternura antiga
Eu te convido à minha casa. Entra!
Pousa teu olhar sobre as videiras.
Eu as plantei para saciar-te a sede.
E o pão também é teu
São teus o vinho e o lume.
Para consagrar-te nao construi altares
Só te falei numa linguagem pura
E a essencia do amor selou o entendimento
E teu corpo estremeceu dessa ternura.
(Ludmila)